Por que Nintendo? (Parte 1)
A primeira vez ninguém esquece…Será mesmo?
Por que Nintendo? Essa é uma pergunta que muitos já me fizeram em minha trajetória ao longo dos anos dando meu suporte a praticamente todos os consoles da Nintendo. Neste post vou contar um pouco de como foi meu encontro com esse mundo fantástico dos videogames, especialmente quando conheci o Nintendo Entertainment System, o NES ou Nintendinho como alguns o chamam aqui no Brasil.
Para contar essa estória, temos que voltar bastante no tempo. Sim, estou praticamente entregando minha idade…Ok, vamos seguir. Estamos no começo dos anos 80, por volta de 1984. Nesse ano tive meu primeiro contato com um videogame, mais especificamente o Atari 2600. Um tio meu que sempre estava comprando e vendendo coisas conseguiu um Atari e tivemos a sorte de conseguir ver o console em funcionamento antes que ele pudesse vender. Os dois jogos que mais tenho recordação desse dia são Pitfall e River Raid. Foi o bastante para deixar qualquer criança vidrada, especialmente eu com meus 7 anos. Posteriormente acabei jogando esses e outros jogos como Pac-Man e Enduro na casa de colegas de escola e amigos do prédio até que no Natal do mesmo ano ganhamos (eu e meus irmãos) de presente um clone nacional do Atari, o Supergame VG-2800 da CCE, um dos primeiros a ser compatível aqui no Brasil.
Jogamos nesse console diversos títulos além dos já mencionados acima, porém não era algo que fazíamos com tanta frequência. Acho que assim como muitos, víamos o Atari e outros similares da época apenas como mais um brinquedo de nossa coleção, junto com os Falcons, Comandos em Ação, He-man, jogos de tabuleiro, Genius e etc. Apesar dos jogos serem muito legais, chegava uma hora que enjoava pois em sua grande maioria o objetivo era apenas acumular pontos repetindo os mesmos obstáculos infinitamente. Dessa forma, esse “brinquedo” ficava guardado por um bom tempo até que algum amigo ou parente quisesse jogar e mesmo assim a jogatina não se estendia por muito tempo, afinal tínhamos outras coisas para fazer fora de casa, como jogar bola e outras brincadeiras de criança.
Com o passar do tempo fomos perdendo totalmente o interesse pelo Atari e o deixamos guardado por anos no armário sem que alguém se lembrasse dele. Obviamente, mal sabíamos do crash da indústria de videogames e que o Atari fora o grande responsável por ela, mas isso é uma outra história. Levariam 5 anos para que outro console despertasse algo em mim novamente. Que outro console seria esse…?
Na próxima parte vamos falar de algo muito especial e carregado de nostalgia.
E você, como foi seu primeiro contato com um videogame? Comente abaixo.